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Primeiros 3 meses podem ser críticos para displasia coxo-femural

Um novo estudo, da Dra. Randi I. Krontveit, para seu Doutorado na Escola de Ciências Veterinárias da Noruega trás indícios de que os primeiros três meses de um cão tem fator decisivo no aparecimento dos sintomas da displasia coxo-femural.

Dra. Randi I. Krontveit com cães participantes do estudo

Apesar do estudo ter sido feito com 500 cães de 4 raças que não incluiram o Golden Retriever, os resultados são interessantes.

A Dra. Krontveit descobriu que os fatores ambientais, de manejo, têm um impacto grande na apresentação dos sintomas da displasia coxo-femural.

Lembrem-se que a displasia é de caráter genético e dessa forma um cão simplesmente é disposto ou não a ela, porém fatores de manejo e ambiente podem agravar ou acelerar o aparecimento dos sintomas,  agindo como uma espécie de gatilho para o aparecimento da doença.

Os principais achados do seu estudo foram:

É interessante ver novos estudos sendo feitos nesta área e parabenizamos a Dra. Krontveit pelo estudo!

Lembramos mais uma vez porém que esse é apenas um estudo e que a displasia vem afetando diversas raças há muito tempo e tem uma série de variáveis.

Ficamos empolgados com os resultados, mas vale sempre ouvir seu veterinário e sempre pesquisar a respeito.

No caso por exemplo do peso e crescimento: diversos outros estudos demonstram que ganhar peso muito rápido pode ser sim prejudicial quando o assunto é a displasia.

Deve-se então, evitar que seu Golden Retriever apresente sobrepeso, principalmente no seu primeiro ano de vida, melhor magrinho do que gordinho.

Você pode ler mais sobre a pesquisa da Dra. Krontveit aqui.

Leia também nossa entrevista com veterinário especialista sobre o tema.

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