A displasia coxo-femural é um problema genético que atinge Golden Retrievers comumente.
Existe uma série de métodos para avaliação da displasia e um dos mais novos é o PennHIP (University of Pennsylvania Hip Improvement Program), desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
O PennHIP é diferente do método aplicado pela OFA e consiste de avaliações de três radiografias em posições diferentes: examinação de distração (que avalia a frouxidão da articulação do quadril), compressão (avalia a congruência) e estendida (trás informações complementares sobre a degeneração da articulação).
O ponto principal de diferenciação do método é avaliar a frouxidão da articulação do quadril (coxo-femural) pois quanto mais frouxo, maior é a chance de desenvolver a degeneração da articulação. Através dessa análise, os médicos aptos a realizar o exame conseguem saber em uma idade ainda mais jovem, se o cão deverá desenvolver a displasia coxo-femural. A partir das 16 semanas de idade (em torno de 4 meses – veja o peso do golden nessa idade) já é possível fazer o exame.
Enquanto a avaliação da OFA só é considerada definitiva aos 24 meses (2 anos de idade), a PennHIP afirma que com 16 semanas já é possível ter um resultado bem acurado.
Fica a critério do proprietário ou criador repetir o exame aos 6 meses e 1 ano de idade, o que ajuda ainda mais a definir a presença da doença.
Esse método pode ser de grande valia principalmente para criadores da raça, pois é possível ter uma estimativa da presença da doença em cães ainda novos, o que facilita a decisão de investir no mesmo em exposições caninas e futuro uso em programas de reprodução (investimentos que são extremamente altos) ou se devem castrar o cão e doá-lo.
Nos EUA o PennHIP já é aceito por órgãos ligados a raça Golden Retriever, porém seu lado deve ser feito com 24 meses (2 anos), assim como o laudo da OFA para ser aceito.
Para mais informações sobre o PennHIP você pode acessar o site do programa.